Eu mesmo me cancelei
Tem momentos que é melhor ter um gato na mão, do que um mouse no dedo.
Fique várias semanas sem publicar nada nas Redes Sociais, será que existe “auto cancelamento”?
• Perdi um monte de likes de pessoas distantes e desconhecidas. Fiz massagem nos pés dos meus
• Deixei de receber elogios de pessoas Convivi mais tempo com minha norinha.
• Não respondi mensagens de Enfrentei a louça suja na pia, a água quente e o detergente me trouxeram lembranças de coisas deliciosas da minha adolescência.
• Não olhei minhas publicações de 10 em 10 minutos. Enchi a unha de terra e a alma de vida, mexendo com as novas
• Perdi Conversei todos os dias consecutivamente com minha Mãe. Me fez refletir que nosso caráter é moldado não como tratamos nossos filhos, mas como tratamos nossos pais.
• Não recebi emojis de coração. Abri minha alma por mais uma década para minha
• Não fiz nenhuma lacração barulhenta, escrevi (mais) um livro em silêncio.
• Fiquei sem receber emojis de Troquei olhares de compaixão com os moradores de rua nos sábados de manhã no centro histórico de São Paulo.
• Desperdicei a chance de conquistar novas conexões de estranhos. Comi pão de queijo, carolina de chocolate e conversei sobre a minha vida com a faxineira no escritório. Entendi sobre a importância de esmagar o próprio “Ego”.
• Perdi o tempo certo para publicar aquele assunto que todo mundo estava falando. Achei minha bolsa térmica para esquentar os pés e imergir na minha dose de vinho do
• Não me emocionei com uma publicação bem legal. Chorei apertado no ombro de um amigo que perdeu a esposa.
Aprendi que a forma mais nobre de se tornar IMPORTANTE para aqueles que estão próximos, é se tornar DESIMPORTANTE para aqueles que estão distantes. Agenda continua cheia, mas meu “Ego” está mais vazio.
Informações do Autor
Fernando Cesar Cardoso
Profissional de Treinamento & Desenvolvimento, com uma longa vivência em Educação Corporativa, atuou como executivo de Recursos Humanos e possui uma experiência adquirida em décadas de trabalho em empresas nacionais e multinacionais como: Petróleo Ipiranga, Sintofarma, Merrell Lepetit, Hoechst Marion Roussel, Aventis Pharma e Grupo Sanofi. Seu embasamento conceitual tem sido consolidado através de atualizações profissionais em cursos realizados em importantes instituições globais como: MIT Massachusetts Institute of Technology (Cambridge – EUA), The Oxford Group (Paris – França), ICM Inter Cultural Management (Nova York – EUA), CrowneFinch (Paris – França), Hay Group (Bridgewater – EUA) e HCI Education (Paris – França). Atuou como professor de Pós Gradução e MBA em “Gestão do Fator Humano”, “Planejamento de Recursos Humanos”, “Processos de Gestão de Pessoas”, “Recrutamento & Seleção”, “Gestão da Remuneração e do Reconhecimento” e “Liderança e Comportamento Organizacional” e “Vendas Estratégicas”. Adicionalmente completa seu perfil profissional como Gerente Executivo da Heutagus Educação Corporativa.
fernando.cardoso@heutagus.com.br
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Key Words
• Desimportância
• Desconexão
• Essencialismo
• Redes Sociais
• Vida Real